Saiba como identificar uma arritmia cardíaca
Nem sempre um paciente consegue identificar os sinais de uma arritmia cardíaca. Veja agora algumas dicas da Medcor Brasília com base em informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
O coração funciona como uma bomba, distribuído o sangue para o corpo humano. O funcionamento dessa bomba é percebido por meio da frequência e do ritmo do coração que variam ao longo de um dia conforme a necessidade de oxigênio do organismo. Quando há alterações na frequência e no ritmo cardíaco, é constatada uma arritmia cardíaca. O coração pode apresentar um batimento muito rápido (taquicardia), muito lento (braquicardia) ou irregular.
Sintomas e exames
Os sintomas mais comuns são palpitações ou “batedeiras”, desmaios e tonturas. Há casos que podem apresentar confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito. As arritmias podem ou não apresentar sintomas e, em casos mais graves, pode ocorrer parada cardiorrespiratória que leva à morte súbita. Pacientes que já apresentam histórico de problemas cardíacos como infarto, insuficiência cardíaca ou que já tenha passado por algum procedimento cirúrgico cardíaco tendem a apresentar um risco maior por isso o acompanhamento médico é muito importante.
Principais Causas
Hipertensão, diabetes, colesterol alterado, tabagismo, e sedentarismo são alguns dos fatores de risco para as arritmias. Distúrbios do sono como ronco e apneia obstrutiva também são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Consumo de álcool e/ ou energéticos podem induzir a uma arritmia, esse último tem alto nível de cafeína na sua composição. Vale ressaltar que o consumo de pequenas doses de cafeína não causa arritmia, mas podem aumentar a frequência cardíaca em torno de 5 a 10 batimentos por minuto. A combinação dessa substância com o álcool pode potencializar o distúrbio.
Tratamento e cuidados após o diagnóstico
Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista. As opções terapêuticas dependerão da condição do paciente e podem ou não envolver tratamentos medicamentosos ou intervencionistas como ablação (espécie de cateterismo), implante de marca-passo e implante de desfibrilador interno além, é claro, da prevenção. Assim como outras doenças do coração, a adesão aos hábitos saudáveis e alimentação balanceada podem ajudar na prevenção de arritmias. Exames anuais preventivos também fazem parte desse processo.
Complicações
Quando não diagnosticada e tratada corretamente, a arritmia cardíaca pode provocar parada cardíaca, que ocorre quando o coração para de funcionar. Nessa condição, ele deixa de exercer a função de bomba, inviabilizando a circulação do sangue pelo organismo levando à morte.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia
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